O marginal de 17 anos que em uma tentativa frustrada de assalto fez uma família refém
em Santos, incluindo três crianças de 12 anos, possui mais de 30 passagens pela polícia - a maioria por crimes cometidos na região do Canal 1, no entorno da Avenida Pinheiro Machado. O episódio
ocorreu na manhã desta
segunda-feira, na Vila Belmiro.
Velho conhecido das polícias Militar e Civil, o jovem tem uma ficha criminal com registros de furtos, assaltos, porte de arma e invasão a imóveis. Mais uma vez, ele retornará à Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente - Fundação Casa, de onde fugiu há um mês. Só em julho de 2014 ele completará 18 anos.
Para a surpresa dos soldados, ele é o mesmo que tentou assaltar um outro imóvel nas imediações da Associação Atlética dos Portuários de Santos, na manhã do último domingo. Ele conseguiu fugir, mas a ação da PM resultou na prisão de um comparsa, que portava a pistola roubada de um segurança do Cemitério Memorial Necrópole Ecumênica.
O menor apreendido na manhã desta segunda-feira também estava armado. O revólver, calibre 38, pertencia a um vigilante do prédio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, localizado na Avenida Rangel Pestana, e que foi invadido no último dia 13. Na ocasião, um bando conseguiu fugir pela mata com bens de funcionários.

Menor se redeu sem ferir ninguém. Acusado de cometer mais de 30 crimes, foi levado para a Delegacia
Desta vez, quem estava com o adolescente era o estudante Augusto Henrique Lucas, de 19 anos, que foi preso em flagrante. Ele tentou fugir pelo telhado do imóvel, localizado na Rua José Gonçalves da Mota Júnior, mas foi surpreendido por soldados, que cercavam a área. Ele não estava armado, mas também possui passagens.
Invasões a residências
Vizinhos ao imóvel invadido na manhã desta segunda-feira, na Vila Belmiro, mantêm o posicionamento de que a polícia está presente. Mesmo assim, ela não é suficiente para evitar que outras casas e apartamentos sejam invadidos por grupos de criminosos armados que buscam dinheiro e objetos de valor.

Vizinhos ficaram assustados, mas garantem que esse tipo de crime é comum no bairro Vila Belmiro
"Entraram na minha casa e levaram mais de R$ 5 mil. Meu notebook, que eu ainda não havia terminado de pagar, foi roubado por um rapaz que conseguiu invadir pela janela", conta a dona de casa Eliete da Costa, que mora em um prédio próximo à casa da família feita refém.
Velho conhecido das polícias Militar e Civil, o jovem tem uma ficha criminal com registros de furtos, assaltos, porte de arma e invasão a imóveis. Mais uma vez, ele retornará à Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente - Fundação Casa, de onde fugiu há um mês. Só em julho de 2014 ele completará 18 anos.
Para a surpresa dos soldados, ele é o mesmo que tentou assaltar um outro imóvel nas imediações da Associação Atlética dos Portuários de Santos, na manhã do último domingo. Ele conseguiu fugir, mas a ação da PM resultou na prisão de um comparsa, que portava a pistola roubada de um segurança do Cemitério Memorial Necrópole Ecumênica.
O menor apreendido na manhã desta segunda-feira também estava armado. O revólver, calibre 38, pertencia a um vigilante do prédio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, localizado na Avenida Rangel Pestana, e que foi invadido no último dia 13. Na ocasião, um bando conseguiu fugir pela mata com bens de funcionários.

Menor se redeu sem ferir ninguém. Acusado de cometer mais de 30 crimes, foi levado para a Delegacia
Desta vez, quem estava com o adolescente era o estudante Augusto Henrique Lucas, de 19 anos, que foi preso em flagrante. Ele tentou fugir pelo telhado do imóvel, localizado na Rua José Gonçalves da Mota Júnior, mas foi surpreendido por soldados, que cercavam a área. Ele não estava armado, mas também possui passagens.
Invasões a residências
Vizinhos ao imóvel invadido na manhã desta segunda-feira, na Vila Belmiro, mantêm o posicionamento de que a polícia está presente. Mesmo assim, ela não é suficiente para evitar que outras casas e apartamentos sejam invadidos por grupos de criminosos armados que buscam dinheiro e objetos de valor.

Vizinhos ficaram assustados, mas garantem que esse tipo de crime é comum no bairro Vila Belmiro
"Entraram na minha casa e levaram mais de R$ 5 mil. Meu notebook, que eu ainda não havia terminado de pagar, foi roubado por um rapaz que conseguiu invadir pela janela", conta a dona de casa Eliete da Costa, que mora em um prédio próximo à casa da família feita refém.
"Eles entram quando não tem ninguém e levam tudo".
O aposentado João Francisco, de 65 anos, que mora em outro edifício na mesma rua, lembra que há alguns anos também teve o apartamento invadido.
"A sensação de insegurança é constante. A polícia realmente faz o papel dela, mas, depois de algum tempo, eles voltam para as ruas. E como nós ficamos? Não há Justiça".
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Augusto já tinha passagens pela polícia |
Polícia manterá rondas
"Não é justificável um menor que acaba de cometer um crime ser detido pela polícia e depois solto", disse o major da Polícia Militar, Marcelo de Oliveira Cardoso, comandante do policiamento na Baixada Santista. Segundo ele, a Vila Belmiro e o Marapé, assim como os bairros no entorno, estão seguros.
Os índices, ainda de acordo com o major da PM, estão "diminuindo". Por essa razão, Cardoso não acredita na necessidade imediata de intensificar ações do policiamento na região do Canal 1 de Santos.
"Permanecemos monitorando e identificamos que a criminalidade está caindo, apesar de ainda haver ocorrências".
O delegado titular da Delegacia da Infância e Juventude (Diju), Milson Sérgio Calves, reafirma que a Polícia Civil investiga a participação do rapaz preso e do menor apreendido em outros crimes.
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Arma utilizada no crime |
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Em meio a tensão, moradores fotografam as cenas do crime. |
"Nós temos informações de que eles cometeram outros roubos naquela região. Eles a escolhem, pois é perto de onde moram, facilitando, assim, a fuga", explicou.
"Nós estamos aprofundando as investigações para termos mais elementos para informar ao Judiciário. Ainda não sabemos se eles fazem parte de uma mesma quadrilha", disse. O maior de idade será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da região. O menor voltará para a Fundação Casa.
Reportagem de: José Claudio Pimentel
Fonte: A Tribuna
"Nós estamos aprofundando as investigações para termos mais elementos para informar ao Judiciário. Ainda não sabemos se eles fazem parte de uma mesma quadrilha", disse. O maior de idade será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da região. O menor voltará para a Fundação Casa.
Reportagem de: José Claudio Pimentel
Fonte: A Tribuna