Quatro horas antes, o menino havia sido levado por policiais militares para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil. Ele havia sido capturado por pedestres, que atenderam ao grito de socorro da mulher. Agredido, o menor sofreu ferimentos no supercílio direito.
Às 13h, ele estava de volta ao exato ponto onde havia sido surrado, só que na calçada oposta da Rio Branco. Com ele, os amigos que o acompanhavam quando atacara a vítima às 8h45. Sobre o olho, havia um curativo.
O menino invadiu o ônibus pela porta traseira. Os amigos tentaram segui-lo, mas o motorista, alertado por passageiros apavorados, conseguiu fechar a porta às pressas. Preso dentro do ônibus, ele escapou pela janela, momento em que foi flagrado pelo repórter-fotográfico Wilton Júnior, do Estado.
Ao ver que estava sendo fotografado, o menino e os amigos ameaçaram atiraram pedras contra o profissional e contra a portaria do edifício, onde Júnior buscou refúgio. Antes de irem embora, ofenderam os seguranças do edifício.
Fonte: Estadão
Esta situação é rotineira na vida de muitos brasileiros. É por essas e outras bem piores que existe a necessidade de redução da maioridade penal no Brasil.